Desde antes de engravidar, o peso já era uma questão que me tirava o sono. Isso porque a minha amizade de longa data com frituras, massas, doces (principalmente brigadeiros) e biscoitos faz com que eu não me dê muito bem com a balança.
Os amigos sabem que há pouco tempo eu estava muuuuuito fora do peso e que decidi que só engravidaria depois de perder todo o peso extra. Com o acompanhamento de um endocrinologista e oito meses de esforço, voltei ao peso que tinha antes de casar. Feito! Eu estava pronta e saudável para engravidar e engordar tudo outra vez! 🙂
Nos dois primeiros meses foi mole manter a meta do peso: os enjôos me deixavam longe de grandes tentações. Mas as semanas passaram, o enjoo foi embora e a fome veio como NUNCA!!! Os vinte dias em casa por conta da gripe suína foram a pior coisa possível para a minha dieta. Quase enlouqueci a nutricionista com os relatos sobre as latas de brigadeiro comidas ainda na colher.
Cheguei a ter vontade de chutar o balde, comer o quanto e o que quiser e correr atrás do prejuízo depois. Mas antes que eu colocasse tudo a perder, lembrei de um monte de coisas que eu já sabia mas que estavam esquecidas… Que engordar muito pode dar diabetes gestacional, que se eu engordar muito eu diminuo as chances de parto normal, tenho a enorme chance de explodir de estrias e, é claro, que quanto mais eu engordar pior será depois.
Hoje voltei à nutricionista e saí de lá distribuindo sorrisos. Me saí bem melhor do que a meta para o último mês e, se continuar assim, conseguirei cumprir a orientação de não engordar muito além dos doze quilos ideais no total. Mas agora que eu escrevi isso, não me senti muito confiante… 😦 Tenho medo que a fome só aumente com o passar das semanas, como acontece com muita gente. Só que há quem diga que quanto maior estiver a barriga, maior será o desconforto e menor o apetite. Assim espero!!!
É claro que os exercícios têm sido fundamentais. Hidroginástica e Pilates têm sido uma combinação fantástica. Não que eu dê pulos de alegria de acordar mais cedo para me exercitar, mas no fim das contas, tenho que admitir que agora – mais que nunca – exercício é fundamental.